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agosto 11, 2021

Você não aprende inglês porque está estudando errado

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“É errando que se aprende!”. Quem nunca ouviu essa frase? De fato, errar faz parte do processo de aprendizado, porém os erros devem ser analisados e superados, pois insistir nas mesmas falhas pode prejudicar, e muito, o seu processo de aprendizado. 

E, quando falamos em erros, não nos referimos somente aos desvios na teoria, mas, também, nos desacertos na forma como você estuda. Mas, como assim?

Saber estudar é fundamental para alcançar o seu objetivo de forma eficaz. Quem nunca ouviu falar de alguém que estuda inglês há anos e a matéria não entra na cabeça? Pode ser o seu caso, aliás! Isto, provavelmente, se dá porque você estuda errado. 

Não se preocupe, é completamente normal! Justamente por vivermos na era da informação, é comum que nos sintamos confusos diante de tantos conteúdos, metodologias e (falsas) promessas. 

Pensando nisso, neste artigo você vai descobrir os erros mais comuns cometidos na hora de estudar e, assim, poderá analisar se você se encaixa em alguma das situações. 

Neste artigos vamos tratar: 

  1. Por que estudamos errado? 
  2. Principais erros na hora de estudar: 

Se você prefere assistir vídeo a ler o artigo, confira nosso vídeo no nosso Canal do YouTube ou dê play:

Por que estudamos errado?

A metodologia tradicional de ensino nos submete a três características que nos encaminham a estudar errado: 

  • Escola com aulas tipo palestra
  • Foco no conteúdo e não na aplicação
  • Foco no vestibular 

Estudamos da forma que estudamos, porque assim aprendemos e não foi dada alternativa. No período da educação infantil, somos estimulados a interagir e a brincar, porém, assim que ingressamos no ensino fundamental, as coisas mudam muito. 

O perfil das aulas na escola é estilo palestra: professores falam muito, alunos somente ouvem e, depois, são submetidos a provas. Não existe uma etapa prática, ou seja, de aplicar todos os conhecimentos passados durante a aula, já que o foco é sempre a teoria. 

O foco na teoria ao invés da prática faz sentido neste paradigma de ensino, afinal, o objetivo não é que os estudantes apliquem aquilo que foi ensinado, mas, sim, que tenham boas performances no vestibular. Portanto, a essência é: conteúdo, conteúdo e mais conteúdo, para, dali uns anos, ter uma nota alta no vestibular para ingressar em curso que, sequer, os estudantes sabem ao certo por qual optar. 

Esse padrão de ensino é repetido por todos nós até hoje, é uma herança que carregamos. 

No inglês, não é diferente: todos os conteúdos são estudados, os cursos são religiosamente acompanhados, os livros didáticos lidos completamente. Isso significa que você vai atingir a fluência no inglês? Pode ser que sim, mas não é uma condicional. 

Aprender as matérias não significa que você vai desenvolver a habilidade para conectá-las de maneira lógica e possibilitar uma comunicação eficiente. Na verdade, decidir por esse caminho pode fazer com que você leve mais tempo até a fluência, porque nem todos os conteúdos são necessários para desenvolver a habilidade de falar. 

Vamos fazer um exercício de autoanálise? 

Responda às seguintes perguntas: 

Na última semana, quanto tempo você dedicou a:

  1. Estudar a teoria (seja na aula, seja sozinho)?
  2. Fazer exercícios? E aplicar o que aprendeu?
  3. Analisar, confrontar teoria e prática, dar exemplos? 
  4. Refletir sobre melhorias?

Possivelmente, você se dará conta que deu muito mais atenção ao conteúdo do que à prática e à análise, sinal de que foi fortemente influenciado pelas metodologias tradicionais de ensino e que isso pode estar te atrapalhando na hora de atingir a fluência no inglês. 

Principais erros na hora de estudar

Levando em conta as características das escolas que frequentamos desde muito novos, os principais erros que os estudantes cometem são:

Não considerar a melhor forma de consumir o conteúdo

Não é novidade para ninguém que a internet está repleta de materiais, sem contar as centenas de escolas de inglês espalhadas pelo mundo, não é mesmo? 

Um grande erro dos alunos é encarar muita informação e, simplesmente, não saber como consumi-la ou, então, não o fazer de forma consciente. 

Selecione alguns conteúdos que estejam relacionados com o seu canal de aprendizagem e, principalmente, com o seu objetivo com o inglês. É conseguir ascender profissionalmente? Então selecione vocabulário corporativo; é fazer um intercâmbio? Foque nas principais informações a serem obtidas em hotéis e restaurantes. 

Focar NO QUÊ em vez de PARA QUÊ

Estudar sem saber qual a utilidade daquele conteúdo é a mesma coisa que ter vários ingredientes e não saber qual receita cozinhar. 

Isso significa que aprender inglês é um projeto e, como tal, deve ter um objetivo. Você deve, antes de mais nada, dizer a si mesmo: “eu vou aprender inglês porque…” e completar com a sua meta! Pode ser da mais simples, como entender a letra de uma música, como uma mais rebuscada, como ser aprovado no mestrado. 

A questão é: foque naquilo que o inglês vai trazer para a sua vida! Desta forma, você não só terá um parâmetro para selecionar quais os conteúdos mais importantes para você, bem como vai ter um estímulo constante para não desistir do seu projeto.

Não analisar e refletir

Esse é o principal erro cometido pelos estudantes! 

Invista tempo no planejamento dos seus estudos, ou seja, se dê a oportunidade de parar: a. refletir sobre o que se quer; b. estudar o conteúdo; c. aplicar a teoria; d. analisar os resultados; e. refletir de novo.

E essa é a parte que ninguém te conta! Estudar a teoria é 20% de todo o processo de aprendizagem, não se pode ignorar as etapas de aplicar, analisar e refletir!

Analisar pressupõe a existência de métricas! E as métricas só existem se for feito um planejamento. Planejar também é agir, apesar da ansiedade levar tantos estudantes a somente querer absorver conteúdo e praticar, como se a fase da organização não fizesse parte do seu projeto de aprender inglês. 

Um exemplo: imagine que você quer viajar e, portanto, o seu inglês vai ser voltado a esta situação. Nesse caso, você vai selecionar momentos que provavelmente vai vivenciar durante a viagem: aeroporto, imigração, táxi, hotel, restaurante etc. 

Em seguida, depois de estudar a teoria, você vai saber as regras básicas que deverá ter domínio para enfrentar as situações acima e vai colocar os conhecimentos em prática, através de exercícios, fóruns de conversação, assistindo a seriados etc. 

Depois da prática, terá a capacidade de analisar quais os seus pontos fortes e fracos (ou, então, o seu mentor pode fazer isso por você) e, a partir de um olhar maduro, refletir de que é possível melhorar: escrever mais, falar mais devagar, montar as frases na cabeça antes de falar, entre outros. 

Fazer essa mudança de pensamento não é fácil; exige quebrar paradigmas e repensar muitos anos de ensino tradicional, mas, acredite: é possível!

E, claro, a Raise está à disposição, caso queira ajuda no caminho de se tornar protagonista de seu aprendizado, através da nossa mentoria e das nossas ferramentas de estudos. 

Será que com este artigo foi possível identificar onde está o erro na hora de estudar? Esperamos que sim e que, com as dicas acima, você reformule sua metodologia de estudo e impulsione os seus resultados rumo à fluência do inglês!

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