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novembro 23, 2021

Como funciona a mente de quem já é fluente?

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Por acaso você já se perguntou como funciona a cabeça de quem é fluente? O que será que podemos aprender com a forma de pensar dessas pessoas? Podemos te garantir que é uma fonte de inspiração, e vamos te contar tudo neste artigo! 

Desde já, fica aqui um alerta: não queremos incentivar comparações! O ato de se comparar com alguém é combinado com um sentimento de frustração; por outro lado, inspirar-se no outro traz motivação para seguir em frente, e é isso que queremos com este artigo! 

Neste artigo você vai conferir:

  1. Benefícios psicológicos e neurológicos de uma mente fluente 
  2. Como pensa a mente fluente
  3. O que fazer para ter uma mente com essas características?

Se preferir assistir a vídeo, é só dar play:

Benefícios psicológicos e neurológicos de uma mente fluente 

Já é comprovado que quem é fluente no inglês tem maior capacidade de absorção de conteúdo, ou seja, tem maior memória. É isso mesmo: pessoas fluentes no inglês conseguem armazenar e lembrar mais as informações que são consumidas. 

Além disso, foi atestado que esses indivíduos têm foco e concentração superiores e, portanto, conseguem prestar mais atenção a uma palestra, a um vídeo, a uma aula etc., porque para chegar até a fluência foi necessário o desenvolvimento dessas habilidades. 

Outro benefício é a capacidade de resolução de problemas. Na Universidade de San Rafael, foi feito um estudo com pessoas que falam uma ou mais línguas e foi possível concluir que esses indivíduos têm um processamento da informação mais rápido e, portanto, conseguem superar diferentes desafios de maneira mais veloz. 

A Universidade de Iorque, no Canadá, também revelou mais uma vantagem daqueles que são fluentes no inglês: o retardamento, em até 5 anos, do desenvolvimento de doenças, como o Mal de Alzheimer. Isso se justifica porque quando se faz um esforço para falar um segundo idioma, utiliza-se mais a capacidade cerebral, valendo-se da memória e da capacidade de decodificar informações, as quais mantêm a mente ativa. 

Não podemos deixar de mencionar o benefício psicológico de saber falar um segundo idioma, já que isso afeta diretamente a autoestima do indivíduo. Pessoas fluentes são mais confiantes e seguras, pois conseguem se comunicar de maneira mais ampla, além de que, inevitavelmente, fazem parte de um grupo seleto de pessoas.

Como pensa a mente fluente

A mente da pessoa fluente é pautada no crescimento. A psicóloga Carol Dweck fala que o mindset de crescimento, em comparação com um mindset fixo, é focado na solução, que busca mudanças e quer sempre evoluir. Os indivíduos fluentes, portanto, tendem a ter pensamentos mais positivos, que priorizam as respostas em vez dos problemas. 

Outra questão muito importante a se aprender com os fluentes é que tais indivíduos possuem atitudes mais voltadas à autorresponsabilidade; isso quer dizer que não delegam a responsabilidade do aprendizado a terceiros e, assim, entendem que professores e mentores são importantes no apoio, contudo, que são eles próprios os protagonistas, aqueles que vão garantir (ou não) o sucesso no aprendizado. 

Entender a sequência lógica das línguas em geral também é um diferencial na mente daqueles que falam um idioma além do nativo: por dominarem tal técnica, possuem mais facilidade em aprender outras línguas. 

Por fim, fique ligado nesta dica: uma mente fluente também é uma mente criativa! Comunicar-se em um idioma que não o nativo exige que o cérebro processe diferentes soluções e alternativas na hora de montar frases, o que acaba estimulando o lado criativo desses indivíduos. 

O que fazer para ter uma mente com essas características?

Confira quais ações devem ser praticadas para se ter uma mente propícia ao aprendizado do inglês: 

Vivencie o idioma

Pessoas que são fluentes em inglês não encaram o idioma como uma matéria da escola; a língua faz parte do cotidiano! Assistir a filmes e seriados, ler jornais, ouvir músicas etc. são todas formas de ter contato com a língua e devem ser implantadas desde o primeiro dia de estudo. 

A imersão no idioma é o que vai te fazer, de fato, aprender a nova língua! Para isso, reserve 80% do conteúdo consumido por você e troque para o inglês (pois é, não adianta continuar assistindo a filme dublado). 

Aplique

Quem se tornou fluente não o fez da noite para o dia; é necessário que haja uma construção, que se cumpra uma jornada rumo à fluência. Portanto, desde o primeiro ensinamento, você não pode deixar de aplicar o que foi aprendido. 

Fale, ouça, escreva e leia o tempo todo! Faça com que a sua mente procure maneiras de colocar em prática tudo aquilo que for sendo aprendido; essa é a maneira de internalizar os seus conhecimentos. 

Estimule a sua criatividade 

No momento que aprender um conteúdo novo, se esforce para conectá-lo com outros saberes. Por exemplo, caso descubra uma palavra inédita, não se limite a ver o seu significado, mas também tente usá-la dentro de frases, imagine contextos nos quais ela se enquadraria, preste atenção em músicas com o novo termo e assim por diante. 

Desenvolva as suas capacidades analítica e reflexiva 

Pessoas que atingiram a fluência no inglês aprenderam a se autoanalisar e autoavaliar, o que, muitas vezes, é delegado a professores e a mentores. Por mais que existam profissionais especializados nisso, saber fazer tais reflexões de maneira autônoma vai garantir a manutenção do conhecimento do idioma e, ainda, fazer com que o caminho até a fluência seja mais curto. 

É fundamental, portanto, toda semana fazer um exercício de análise e de reflexão, ou seja, perceber quais os erros e os acertos e, em seguida, traçar estratégias. Trabalhe com perguntas e faça com que a sua mente busque as respostas sobre como o seu desempenho pode ser melhorado. 

A mente de quem é fluente está constantemente buscando por respostas e por melhorias, portanto, desenvolva essas capacidades de analisar e refletir. 

Provavelmente, você deve estar se perguntando como fazer isso, afinal, pode parecer uma tarefa não muito simples para quem nunca se colocou nessa posição. Existem, para isso, mentores que auxiliam os estudantes a desenvolverem as perguntas certas e, assim, treinarem suas mentes no processo de autoanálise e de autorreflexão. 

A pergunta que fica é: será que a sua mente já tem essas características? Caso não, o que será que falta para que você atinja tal perfil de mente? 

Lembre-se: tudo é treino! Invista em condicionar a mente no estágio que se pretende chegar, mesmo que ainda esteja no início do processo. Para isso, use frases afirmativas diariamente: “eu já sou fluente”, “eu consigo construir frases com coerência”, “eu tenho confiança ao falar em inglês”, entre outras. 

Esperamos que este artigo tenha te mostrado que, sabendo do mapeamento da mente fluente, é possível alcançar esse estado mental e, a partir de agora, que você passe a agir tal como aqueles que já conquistaram a fluência. 

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