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dezembro 28, 2021

A sala de aula que acelera a fluência

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Você já parou para pensar que o motivo pelo qual você não aprende inglês é o formato da sua sala de aula? E se essa sala de aula fosse invertida? É sobre isso que vamos te explicar neste artigo! 

Recentemente, falamos da diferença entre o aprendizado ativo e o passivo. A sala de aula invertida é uma maneira de proporcionar o aprendizado ativo, que, em resumo, é quando o estudante, apesar de consumir conteúdo, coloca o cérebro no modo de execução.  

Pensando nisso, por aqui você vai ficar sabendo: 

  1. O que é a sala de aula invertida
  2. Como surgiu a sala de aula invertida
  3. Benefícios da sala de aula invertida 
  4. Como a sala de aula invertida acontece na Raise 

Se preferir assistir vídeo a ler artigo, é só dar play:

O que é a sala de aula invertida

Confira a definição de sala aula invertida, conforme Bergmann e Sams:

“O conceito básico de inversão da sala de aula é fazer em casa o que era feito em aula, por exemplo, assistir palestras, e, em aula, o trabalho que era feito em casa, ou seja, resolver problemas.” (BERGMANN; SAMS, 2012)

Também é muito interessante a provocação que o educador norte-americano Jonathan Bergmann faz ao dizer que:

“Hoje, praticamente tudo que alguém ensina, ou aprende, já está disponível no YouTube”.

A sala de aula invertida é o formato que propõe isto: em vez de ir até o seu professor, presencial ou virtualmente, para consumir os conteúdos por ele passado, esse tempo de aula (que é tão valioso) é utilizado para a resolução de problemas, e realização de debates, ou seja, tudo aquilo que muitas vezes é delegado para ser feito em casa. 

Nesse formato, portanto, a teoria é anteriormente consumida, em casa, enquanto a sala de aula é o espaço reservado para colocar em prática os conhecimentos que já foram adquiridos.

Como surgiu a sala de aula invertida

A sala de aula invertida surgiu em 1990, mas ficou famosa em 2007, com os professores Aaron Sams e Jon Bergmann, na Universidade do Colorado. Neste local, os educadores davam aulas em um local mais rural e, por isso, os estudantes gastavam muito tempo de deslocamento e, ainda, eram obrigados a saírem mais cedo das aulas, afinal, suas casas eram muito distantes dali. 

Para resolver essa questão, os professores Aaron Sams e Jon Bergmann começaram a gravar vídeos das aulas para que os estudantes que saíam mais cedo pudessem ter acesso ao conteúdo. Essa prática deu muito certo e, inclusive, os demais estudantes também passaram a consumir os conteúdos virtualmente. 

Diante disso, questionou-se: se os estudantes podiam ter acesso ao conteúdo de maneira online, o que seria feito durante as aulas? A partir daí, passou-se a utilizar novas metodologias, que desafiavam e convidavam os estudantes a serem mais ativos, mais práticos quando estivessem na sala de aula. 

De fato, atualmente tudo está disponível no YouTube. Portanto, continuar com a mentalidade de que somente o professor é detentor da informação e de que a conexão com o professor é exclusivamente para consumir conteúdo não faz mais sentido. 

Hoje em dia, é preciso ter mentores, pessoas que nos ajudem a resolver os problemas reais, enquanto a teoria é possível de ser previamente estudada, sem a intervenção direta de um professor. 

Benefícios da sala de aula invertida 

Os principais benefícios da sala de aula invertida são: 

Tempo para práticas ativas

O tempo junto ao mentor é muito mais aproveitado, porque a explicação dos conceitos não é feita durante a aula, afinal, o estudante já estudou previamente aquele conteúdo. 

O tempo de aula, portanto, é otimizado, pois foca naquilo que realmente é importante, ou seja,  a solução de dúvidas e a prática do idioma, coisas que, somente assistindo a um vídeo, muitas vezes não se consegue fazer. 

Maior foco na aprendizagem e na personalização

Quando a sala de aula invertida é aplicada, tendo em vista que os conteúdos e exercícios são encaminhados anteriormente, o mentor já sabe de antemão quais as dificuldades e objetivos daquele indivíduo ou grupo, focando, portanto, no que é mais importante. 

Ou seja, o mentor consegue preparar uma aula mais assertiva e que, de fato, atenda às necessidades dos estudantes. 

Empoderamento do aprendizado 

Não tem como ser protagonista do próprio aprendizado se o estudante é dependente do professor para ter acesso aos conteúdos. 

Ao estudar antecipadamente a teoria, o aprendiz já formula suas dúvidas antes da aula e, assim, consolida o seu conhecimento e diminui as chances de ter incertezas sobre a matéria quando estiver sozinho. 

Aprendizagem mais colaborativa 

Já sabemos que o professor não é o único detentor da informação e, portanto, é essencial ter a colaboração de todos, quer dizer, o estudante deve se sentir parte do processo. 

Para tanto, mentor/professor e estudante devem, juntos, buscar as respostas rumo à conquista dos objetivos da aprendizagem, o que faz com que a relação dos agentes do ensino seja mais forte. 

Veja a pirâmide, abaixo, que exemplifica algumas etapas da sala de aula invertida e quais são executadas (ou não) em casa: 

Seguindo a sala de aula invertida, inclusive aplicando os exemplos de atividades da pirâmide acima, a porcentagem de absorção de conteúdo é maior. Isso acontece porque o conceito é antecipadamente estudado, coloca-se em prática o que foi aprendido, as dúvidas são sanadas e, depois, o conteúdo é revisado. Tudo isso faz com que a curva de esquecimento do cérebro não seja tão alta. 

Mas, devemos alertar: a sala de aula invertida exige, acima de tudo, uma gestão de tempo e organização do estudante. É fundamental que o aprendiz entenda a importância de se preparar para a aula. 

E, ao contrário do que se pode pensar, essa preparação não exige mais que 10 minutos! Isso vai garantir que você, estudante, chegue com muito mais propriedade sobre o conteúdo na sua aula de inglês. 

Já sob a ótica do professor, é necessário que ele esteja disposto a se desprender do seu papel clássico, que é de passar conteúdo, e a se colocar como um solucionador de problemas (inclusive, pode acontecer de surgir alguma dúvida cuja resposta é desconhecida — e está tudo bem!). 

Como a sala de aula invertida acontece na Raise 

Na Raise, temos a nossa ferramenta de estudo, com todo o plano de estudos estruturado, e os estudantes, antecipadamente, sabem todos os temas que serão abordados nos encontros. 

Além disso, são fornecidas as vídeo aulas — para que os estudantes tenham acesso aos conteúdos —, exercícios de conteúdo e, quando conectam com os mentores, é feita uma revisão daquilo que foi anteriormente estudado. Porém, essa revisão é um pouco diferente: é o mentorado que explica aquilo que entendeu. 

Feito isso, parte-se para a prática, ou seja, debates, diálogos e simulações. Em seguida, analisa-se sobre o uso do conteúdo da aula naquela prática e, por fim, é feita uma reflexão sobre como podem ser melhorados os pontos de dificuldade. 

Posteriormente ao encontro, o mentorado faz mais exercícios de conteúdo, completando, assim, o ciclo da sala de aula invertida. 

Esperamos que este artigo tenha te incentivado — estudante ou professor — a conhecer mais sobre a sala de aula invertida e a tentar colocar em prática esse formato que tem auxiliado muitas pessoas a aprender inglês mais rápido! 

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