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junho 11, 2020

7 Dicas para memorização

Sabia que um unicórnio com cabelo de arco-íris pode te apoiar em seus estudos, você acredita?

Fique aqui comigo que eu vou te apresentar 7 dicas para memorização, expanda a sua mente para diferentes maneiras de aprender e lembrar o que aprendeu.

Você lembra das aulas de matemática de quando estava lá na série do fundamental e precisou dividir laranjas entre Pedro e Ana ou do exemplo da pizza para te apresentar as frações?

Essa relação de algo simples do dia a dia com um conceito que ainda é desconhecido fortalece o processo de aprender pois mostra uma situação vivenciada no cotidiano. Então, criar comparações com algo que você já conhece pode contribuir para você reter a informação e transformá-la em conhecimento, nomeamos isso como analogias ou metáforas. Possivelmente você já sabe o que é, mas você sabe como usá-las para estudar?

O que é uma analogia?

Vamos começar pelo botão de iniciar.

Imagine que o seu cérebro é um baú. Um baú especial, então imagine ele com a melhor referência que você tem de um baú e, agora, dentro dele imagine compartimentos que tornem possível organizar tudo que você insere lá dentro. É, estou dizendo que seu cérebro é um baú organizado por Marie Kondo. Para abrir um compartimento novo, você precisará construir sua divisória, a porta de passagem e também garantir que essas paredes estão bem fixas, para correr menos riscos de que, no futuro, elas caiam e tudo se perca. Você pode escolher construir do zero esse compartimento, mas ainda assim, ele dividirá parede com outro, ou seja, já existe alguma referência  para você se apoiar. E, para construir a outra parede você pode comparar com aquela que já existe para fazer algo que de fato faça sentido para aquele espaço. Melhor ainda, a sua porta pode estar conectada a outro compartimento diretamente, sem necessidade de um corredor, o que facilita para acessar os dados que tem lá.

Eu poderia ter falado sobre o lobo frontal, lobo temporal, sobre sinapses e vários outros nomes para explicar que uma analogia é um processo cognitivo que potencializa o seu entendimento ao fazer uma relação entre algo que você já tem referência facilitando a entrada de um novo conhecimento, a partir de comparações.

Aqui, as portas estão para os compartimentos, assim como as sinapses estão para os neurônios. E essa é a lógica da analogia: A está para B assim como C está para D.

E as metáforas?

Agora vamos para a segunda chave de abrir baús.

Essa figura de linguagem te coloca diante de um jeito diferente de se expressar. Quando você chega em casa e fala que está com uma fome de leão, talvez as chances de estar se tornando um sejam menores do que a possibilidade de querer representar que sua fome está tão grande que ela é proporcional a fome que imagina que um leão tenha. Leão deve ter uma fome enorme, você já viu como ele come?

As metáforas nos transportam para uma produção de novos conceitos de um mesmo símbolo.

Resumindo

Esses dois componentes desconcertam o efeito Einstellung, aquele que faz com que a gente tente resolver coisas diferentes da mesma maneira. Analogias e metáforas desafiam sua mente a pensar em outros sinais e criam referências para que, a longo prazo, você consiga resgatar a memória do que estava estudando.

Como funciona na prática?

Criá-las passa a ser uma brincadeira divertida de tornar o mais visual possível algo. Então, aqui temos algumas dicas para você aproveitar esses recursos:

1. Personifique

Calma, estamos falando algo bem diferente de você criar um estereótipo preconceituoso ou levantar bandeiras de culpa para si. A personificação aqui está na ideia de transformar o conteúdo em alguém mesmo, inclusive esse alguém pode ser você.

Ex: Usar duas pessoas dando um abraço para explicar as sinapses transmitindo informação de um neurônio para o outro;

2. Use objetos

Facilita mais ainda se são objetos que você poderá encontrar no lugar que tende a usar a informação que está aprendendo.

Ex: Uma geladeira pode explicar sobre as geleiras e as consequências das mudanças climáticas (ao colocar a função degelo);

3. Use expressões artísticas

Adicionar metáforas ou analogias em músicas, poemas, desenhos podem criar referências emocionais mais fortes, uma vez que artes revelam sentimentos.
Ex:

“…Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida…”

Nesse trecho do poema Rosa de Hiroshima,Vinícius de Moraes fala sobre a tragédia ocorrida no Japão.

4. Questione as associações

Logo no início pode parecer um pouco difícil criar essas associações, mas essa prática tem uma efetiva função para sua criatividade também. Ela é uma ótima academia, então exercite o questionamento sobre como você faz as associações:

– Se for falar sobre Modal Verbs, pense em algum som que seja semelhante aos verbos ou, por exemplo, algum animal que possa se tornar símbolo desse conteúdo.

5. Defina qual emoção quer passar.

Se você quer, por exemplo, falar sobre um conceito histórico triste, imagino que usará algo diferente de um palhaço para fazer a referência, certo?

Essa dica já tende a acontecer no piloto automático, mas é sempre importante fazer uma checagem para diminuir o risco de, por exemplo, fazer qualquer referência entre o Verb To Be e um monstro chamado Presente que tem três cabeças denominadas Am, Is e Are…ooops!

Esse é do Monstros S.A., tá bem?

6. Crie alegorias

Para vocabulários que precisam estar em constante uso, crie o que é chamado de alegoria: uma história em que o conceito representa outras coisas. A forma que mais vemos alegorias no cotidiano são as fábulas, em que animais representam humanos em tomadas de decisões ou outras variações. Imagine que você pode fazer dar forma aos vocabulários de sentimentos, como foi feito no filme Inside Out (Divertida Mente).

7. Use desenhos

Transforme sua história em um desenho naquele conteúdo que tem sido mais desafiador. Phrasal Verbs pode, de repente se tornar um Leão que, para passar todas as diretrizes da selva, fala de um jeito todo específico. Já dá pra imaginar o Rei Leão na sua mente?

Próximos passos

Estudar é um processo. E nós fomos condicionados por anos a entender uma determinada maneira de executar esse isso, porém podemos subverter essa ideia e
treinar nossa mente para outras maneiras de criar.

Lembra do unicórnio com o cabelo de arco-íris que falei lá no início?

Então, o unicórnio é o que você quer muito aprender e, agarrado a ele, tem um cabelo com 7 itens que podem facilitar para o tudo ficar mais colorido e diferente de tudo que já existe no cotidiano daquele processo massante.

Eu sei, parece ridículo pensar em um unicórnio, mas sei também que com essa ideia você vai lembrar constantemente dessa dica. É impossível que nossa imaginação fique ultrapassada. Recrie-se!

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